Tudo sobre a Chapada dos Veadeiros, em Goiás – parte III

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Cachoeira Salto 80

Oi, pessoal! Eis o último post sobre as atrações turísticas da Chapada dos Veadeiros. Já falei da Catarara dos Couros e do Vale da Lua e também de Almécegas, Loquinhas, Santa Bárbara e Capivara. Relembrando minha programação:
Dia 1 – Catarata dos Couros e Vale da Lua (hospedada em Alto Paraíso)
Dia 2 – Almécegas I e II, São Bento e Loquinhas
Dia 3 – Cachoeiras Santa Bárbara e Capivara
Dia 4 – Raizama e águas termais (hospedada em São Jorge)
Dia 5 – Saltos
Dia 6 – Cachoeira do Segredo

Raizama:
Raizama é a trilha mais caída, sem dúvida. Tem um ou outro ponto bonitinho, mas nada demais. Só fui porque o tempo estava bem ruim. Achei que não valia a pena visitar uma cachoeira linda num dia frio e nublado. A caminhada é bastante fácil e dura cerca de uma hora no total, com parada para banho. O preço da entrada é caro se considerarmos o que o local tem a oferecer: R$ 20. O caminho é bem sinalizado, pelo menos. Desde o centrinho de São Jorge até lá, apenas dez minutos de carro.

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Palco na entrada da trilha

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Águas termais:
Fui às águas termais do Morro Vermelho, as mais famosas de lá. A entrada também custa R$ 20. É um ótimo lugar para relaxar, mas, repito, o preço não compensa. Gostei do passeio, mas não é imperdível. Fica a aproximadamente 30 minutos de carro do centro.
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Saltos:
A trilha Saltos está dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Saindo do centro de São Jorge, dá para chegar andando tranquilamente. De carro, mais rápido ainda: só uns três minutinhos. A entrada é gratuita, olha que maravilha! Além dessa, é possível fazer a trilha Cânions/Carioquinhas (11km ida e volta) e a Sete Quedas (24km). Quem escolhe a última pode até dormir num camping dentro do parque. Optei pela Saltos porque me disseram que a subida de volta da Carioquinhas é meio puxada, embora seja uma atração belíssima também. Portanto, tente ir às duas.
Achei a Saltos muito relax, apesar da distância de 10km (ida e volta). Completei em cinco horas, com longas paradas para banho. Primeiro, segui em direção à Salto 120 metros. É uma cachoeira linda, muito gigante, que só pode ser apreciada de um mirante. Ninguém consegue chegar à parte inferior para tomar banho.
Depois, fui à Salto 80 metros, onde fiz a primeira parada. Também é bem bonita. Rola ficar de boa na água, que é cheia de peixinhos. Em seguida, foi a vez das corredeiras, a parte de que mais gostei. Quem não curte trilhas longas pode ir só a esse pedaço. São 6km, percorridos em duas ou três horas. Na volta para a entrada do parque, há dois momentos de subida mais cansativos, mas nada muito difícil.

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Salto 120
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Corredeiras

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Salto 80

Segredo:
Com certeza, a trilha mais trabalhosa de todas, mas a recompensa é incrível. São uns 40 minutos de carro desde o centro de São Jorge até a portaria. Se você chegar lá com um guia, paga R$ 25. Caso contrário, R$ 35. Após comprar a entrada, basta continuar por dez minutos até um estacionamento, passando uma vez sobre um rio. Não é necessário ter um superveículo para isso. Em condições normais, depois desse ponto, daria para seguir por cerca de 1,5km e atravessar o curso d’água mais três vezes até alcançar outro estacionamento. Contudo, como estavam realizando obras, fiquei a ver navios e tive que ir a pé mesmo.
Então, no meu caso, foram 10km de caminhada no total. Mil pedras, troncos, galhos, subidas e descidas. E pés enfiados na água em várias ocasiões para poder atravessar o rio. Quem tem habilidade pode ir pulando nas pedras, mas achei complicado e arriscado. Recomendo usar aquelas sapatilhas de neoprene.
Trata-se de uma trilha que exige atenção, pois surgem obstáculos inesperados a todo momento. No caminho, há um poço bem bonitinho, com água cristalina. É bom para quem busca uma pausa para descanso.
Finalmente, a Cachoeira do Segredo é maravilhosa. Fiquei impressionadíssima. Porém, não pude aproveitar tanto. Além de a água ser extremamente gelada – já que não bate sol ali -, a quantidade de abelhas é impressionante. Elas ficam azucrinando muito. De qualquer forma, recomendo. Como não parei durante muito tempo, concluí o percurso em quatro horas e meia.
E importante: nenhuma das trilhas citadas depende de guia.
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