Quem pensa que o sul do Brasil não tem grandes cachoeiras está enganado. Eu mesma me surpreendi com as tantas belezas naturais que encontrei no Paraná. Já leram sobre o Buraco do Padre, a Cachoeira da Mariquinha e o Morro dos Perdidos? Agora é a vez do cânion e da cachoeira do Rio São Jorge, que fica em Ponta Grossa.
Como chegar:
A partir do Centro da cidade, são apenas 35 minutos de carro até lá, aproximadamente. Usando algum aplicativo de GPS ou o Google Maps, não tem erro. Basta seguir pela Rua Rio Verde, pela Arichernes Carlos Gobbo e, finalmente, pela Estrada Alagados.
Por ter pouco tempo de viagem, resolvi conhecer Buraco do Padre, Mariquinha e São Jorge no mesmo dia, nesta ordem. Consegui fazer tudo e terminar bem antes de anoitecer porque comecei cedo (saí do hotel umas 8h30) e não demorei horas e horas em cada ponto. Mas foi um pouquinho cansativo. Então, tudo depende do seu estilo de trip. Se gosta de relaxar bastante em cada lugar, melhor ir só ao Buraco do Padre e à Mariquinha num dia, já que se localizam bem próximos.
Depois da Estrada Alagados, começa um trecho de cerca de 5km de estrada de terra. Não está nas melhores condições, mas um veículo simples consegue percorrer o trajeto. É só ter mais atenção.
Preço:
A cachoeira do Rio São Jorge fica dentro de uma propriedade privada e, por isso, a entrada custa R$ 15 (pagamento em dinheiro). Estive lá em dezembro de 2018, nos dias anteriores ao réveillon. Tinha muita gente acampando e fazendo um churrasquinho esperto. A estrutura parece boa e rola até um bar. O valor é de R$ 30 pelo pernoite. O atendente da portaria me informou que o local funciona todos os dias, sem hora determinada. Segundo ele, há pessoas que chegam 5h, por exemplo. Ou seja, vá na fé que alguém estará pronto para recebê-lo rsrs.
Cachoeira do Rio São Jorge:
Para chegar à cachoeira, é preciso fazer uma trilha que começa às margens do rio. Após estacionar, caminhe para a parte mais baixa e logo verá as placas sinalizando o percurso. Já no início, você terá uma bela vista do cânion e irá se deparar com uma cachoeira deliciosa (foto abaixo), onde todo mundo costuma tomar sol e um belo banho. Tem bastante espaço nas pedras para deixar os pertences.
Seguindo a trilha, você precisará adentrar uma parte mais escondida, que leva a uma escada de pedras (a sinalização é falha nesse ponto, então, se baseie na imagem abaixo). Trata-se de uma descida que inspira um pouco de prudência e há cordas para auxiliar. Eu fiz tudo usando chinelos, mas, se você quiser ter mais segurança, vá de tênis. A queda d’água impressiona pela beleza, mas não é dos locais mais seguros para banho. Não há aquela piscininha debaixo da cachoeira, apenas muitas pedras escorregadias. Vi pessoas se arriscando ali e quase caindo. Fica o alerta.
Em conclusão: trilha fácil, pontos para banho e chance de apreciar a natureza com tranquilidade. Ótima combinação, não?
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