Uma boa opção de passeio bate e volta a partir de Curitiba é o Morro dos Perdidos, que fica na região de Tijucas do Sul, a cerca de 1h20 do centro da cidade. Basta seguir pela BR-376. Guiando-se por qualquer aplicativo de GPS, é muito fácil achar (digite “Morro dos Perdidos”). E atenção porque nessa rodovia há um pedágio de R$ 2,70.
Para subir o morro e ainda visitar a Cachoeira dos Perdidos, é preciso entrar numa propriedade privada. Por isso, o ingresso custa R$ 10 (em dezembro de 2018). Esse valor dá direito a conhecer ambas as atrações.
A uma distância curta da entrada (aproximadamente 1km), está a cachoeira. Para acessá-la, é necessário fazer uma trilha que leva de 10 a 15 minutos. Apesar de rápida, é chatinha, porque tem vários trechos de descida escorregadia, o que piora caso tenha chovido no dia anterior. E, na volta, tem que encarar a subidinha. A queda d’água é lindíssima e ótima para banho. Dá para deixar os pertences nas várias pedras do local e relaxar.
Depois, continue subindo por cerca de 4km até o Morro dos Perdidos, localizado a mais de 1.400 metros de altitude. De carro, só é possível chegar a um certo ponto, a 1km do pico, mais ou menos. Isso porque a estrada está em péssimas condições, cheia de buracos enormes. Eu aluguei um Kwid, da Renault, e fui tranquila até essa parte. Talvez um veículo um pouco mais alto pilotado por um motorista experiente consiga atingir o topo. Já com 4×4 é garantido alcançar o cume sem dificuldades.
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A pé, é essencial ter muita disposição, pois se trata de um percurso bastante íngreme do começo ao fim. Acredito que o tempo de subida seja de pelo menos 1h30, se seu ritmo for ótimo. Importante ressaltar que o caminho é fácil, sem obstáculos. Contudo, é um trajeto aberto e não há qualquer proteção contra o sol.
Eu, infelizmente, não tive sucesso. Dei azar de o tempo fechar durante o caminho desde Curitiba. Quando cheguei, já estava tudo bem nublado (fotos abaixo). Ainda assim, insisti e subi. Quando eu e meu namorado chegamos a essa parte que citei anteriormente, ele fez uma manobra errada ao tentar avançar e o carro atolou. Bateu um desânimo, então. Resolvemos rápido, mas achamos que nem valia a pena andar o quilômetro final e correr o risco de ter uma visibilidade quase nula lá em cima.
Em conclusão, a trilha desde a entrada do local só é interessante para quem acredita ter pique para percorrer os 5km de subida ininterrupta. E minha dica é: pesquise sobre as condições climáticas antes de ir. Se avaliar que há uma mínima possibilidade de nebulosidade, melhor deixar o passeio para depois, já que, dessa forma, poderá aproveitar num outro dia todos os atrativos. Caso não tenha tempo suficiente na viagem, como aconteceu comigo, garanto que só a cachoeira compensa demais 🙂
Outro passeio bate a volta a partir de Curitiba que eu gostaria de ter feito: a visita de trem a Morretes (leia relato no blog Destinos e afins). Vale incluir no roteiro!
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Fernanda
Acredita que moro em Curitiba e nunca fui na Cachoeira dos Perdidos? Adorei o post e as dicas das condições climáticas. Difícil mesmo é conseguir um fim de semana com tempo bons nessas bandas, mas vou ficar esperta e tentar visitar essa cachoeira.
De Boa na Trip
Sério? Tenta ir, sim! A cachoeira é lindíssima. E imagino que, com visibilidade, a vista lá de cima do Morro dos Perdidos seja incrível.
Andrea
Eu conheço as cachoeiras da parte da Graciosa, mas não conhecia a do Morro dos Perdidos. Pena o tempo não ter ajudado vocês, mas pelas fotos e o post a aventura valeu a pena.
Chritian Gutierrez
Adoro fazer trilha e ver cachoeiras com suas dicas só estou planejando ir a cachoeria e ao Morro dos Perdidos
Luciana Rodrigues
Nunca tinho ouvido falar na cachoeira do Morro dos Perdidos. Espero que vocês possam voltar com um tempo melhor e curtir mais.
Aninha Lima
Aí, gente!!! Eu conheço Curitiba e Morretes, mas sou doida pra voltar e conhecer alguns lugares como o Buraco do Padre e agora achei a cachoeira dos Perdidos a coisa mais linda!
Pena que o tempo fechou, mas faz parte do charme de Curitiba!