As praias de Angra dos Reis, cidade localizada na Costa Verde do Rio de Janeiro, são lindíssimas e não ficam muito atrás das caribenhas. Em um fim de semana, dá para conhecer vários pontos.
Angra fica a duas horas de carro do Rio. Também há opção de ônibus saindo da rodoviária Novo Rio por R$ 54 desde 4h até 21h. A viagem dura três horas. Fui num sábado bem cedinho e me hospedei na Pousada Sol da Manhã. Foi uma ótima escolha. Vou falar sobre ela ao final do texto.
No hotel, me indicaram o passeio de lancha do Paulo, que é muito simpático e conhece bastante a região. Perdi o número de telefone dele, mas, se não mudou de residência, ainda mora ao lado do Bar Dona Onça. Todo mundo sabe quem é em Angra, só perguntar por lá.
O tour saiu a R$ 600 (setembro/2015), mas eu e meu namorado dividimos com outro casal. Sim, o preço é bem salgado, mas vale demais a pena. Primeiro porque o veículo parte do deque do próprio hotel (por volta das 9h). Além disso, o passeio é exclusivo. Nós decidimos quanto tempo ficaríamos em cada ponto e conhecemos muitos lugares, algo que não aconteceria num passeio coletivo de escuna (cerca de R$ 50), bem tumultuado.
A primeira parada foi nas Ilhas Botinas. Que lugar incrível, gente! A água é cristalina e, por isso, vimos vários peixinhos. Quem tiver equipamento de snorkel deve levar. Geralmente, os passeios de escuna não incluem esse ponto no roteiro, pois o acesso é complicado com embarcações grandes. Com lancha, é possível adentrar tranquilamente. Como cheguei cedo, encontrei a ilha vazia. Recomendo fortemente.
Em seguida, fomos às praias Jurubaíba e Dentista. Ambas são mais selvagens, com vasta vegetação, e bastante preservadas, o que impressiona. Mais uma vez, fiquei encantada. Olhem a cor deste mar nas fotos. Demais, né?
Depois, foi a vez de Freguesia de Santana. É um vilarejo de Angra com uma igrejinha fofa. Muito simpático.
Demos, então, uma pausa para o almoço na Praia Japariz. Há dois restaurantes grandes que servem aqueles clássicos: pastel de camarão, peixe com arroz e batata frita etc. Achei os preços bem caros e preferi apenas beliscar.
O destino final foi a Ilha Cataguases. No caminho, paramos para observar arraias e tartarugas. Paulo levou máscaras para a prática de snorkel e deu todas as dicas (foto abaixo).
Cataguases também é bonita, mas fica cheia. Como a faixa de areia é estreita, o ideal é chegar cedo e evitar ir em feriados prolongados. De todas as praias que citei, é a única com barraquinhas vendendo bebidas e petiscos.
Agora, vamos à pousada. Muito bem decorada, com vários sofás e cadeiras para relaxar. Os quartos têm duas camas de casal, frigobar e ar-condicionado, além de uma sacada com bela vista para a área comum, que possui piscina e deque. Porém, achei o atendimento um pouco lento e nem sempre há uma pessoa na recepção para atender os hóspedes. Quem está de carro precisa ficar procurando alguém que possa abrir o portão. E o preço também não é tão barato (mais de R$ 300 a diária). No geral, achei que valeu a pena.
Depois do passeio, ficamos de pernas para o ar no deque (abaixo). É importante escolher um bom hotel justamente para aproveitar o resto do dia, já que Angra não tem outros grandes atrativos.
À noite, fomos a uma marina onde se localizam alguns restaurantes. Esse local é paradão, meio vazio. Escolhemos o Conversa Fiada, que é um bom, mas sem grandes destaques. Aliás, foi difícil encontrar um bar animado por lá. A boa é aproveitar mesmo a manhã e a tarde. No domingo, rola dar uma volta pela cidade e curtir uma piscina antes da volta.
Para terminar, é preciso dizer que a Costa Verde tem outros destinos encantadores, como o Saco do Mamanguá e Trindade.
VEJA TAMBÉM:
Cachoeira da Concórdia, em Guapimirim: como chegar?
A linda Ilha do Japonês, em Cabo Frio
O que conhecer em Lumiar, na Região Serrana do Rio
Arraial do Cabo tem praias lindas que você precisa visitar
Deixe uma resposta