San Andrés, na Colômbia, é o destino ideal para quem quer relaxar. Perrengues e estresse passam longe.
A ilha não tem um grande número de atrações turísticas, então, ficar quatro dias por lá é o suficiente. Para não desperdiçar a ida ao país, recomendo visitar também Providencia e Cartagena. Comprei uma passagem na Copa Airlines usando o sistema de múltiplos destinos. Saiu por cerca de R$ 1.400 (Rio – San Andrés / San Andrés – Cartagena / Cartagena – Rio). Quem tem dúvidas sobre hospedagem em San Andrés pode ler o post que preparei sobre isso (clique aqui). Abaixo, listo os principais passeios.
Acuario de San Andrés:
Reservei no próprio hotel o tour Acuario + Johnny Cay. Se não me engano, saiu a cerca de 40.000 COP (pesos colombianos) por pessoa. A empresa indicada foi a Expedition Receptivo. Fuja dela. Os barcos têm péssima estrutura para acomodar os passageiros e os funcionários tratam todos com descaso.
O embarque aconteceu no Muelle Toninos. Nessa marina, há várias empresas de passeios. Então, dá para chegar lá por volta das 8h sem nada certo e tentar negociar um preço melhor. Estão disponíveis também barracas que vendem capas para celulares e aqueles sapatinhos de neoprene para caminhar sobre pedras. A capa vale muito a pena, pois no Acuario caminha-se dentro d’água para ir de uma ilhota a outra, e, durante o trajeto, é impossível não tirar muitas fotos. Não vi necessidade de levar sapato.
Cheguei ao Acuario umas 9h e já estava bastante cheio. Porém, nada insuportável. Rola um serviço de guarda-volumes bem útil, que custa 7.000 COP. Dá para largar tudo no armário e sair explorando. No local também funciona um pequeno bar. Na areia, ambulantes circulam oferecendo petiscos.
Acuario é simplesmente incrível. O mar de águas cristalinas impressiona. Quem quiser pode levar máscara de snorkel para ver os peixinhos enquanto nada. Vale lembrar que existe um restaurante aberto para almoço.
Johnny Cay:
Tem a mesma vibe do Acuario, mas com uma faixa de areia bem maior. Então, é mais interessante para relaxar e tomar um sol. Logo na chegada, o pessoal da agência ofereceu almoço (peixe, arroz etc), mas achei o preço caro e preferi comer na volta ao centro de San Andrés, o que ocorreu lá pelas 15h. Portanto, sugiro levar um lanchinho na bolsa para economizar. Ah, e quem não aguenta ficar torrando direto tem a opção de sentar nas mesinhas que ficam embaixo de coqueiros. Uma delícia!
Piscinita:
Rola chegar de carrinho de golfe ou ônibus. O primeiro tipo de veículo é muito utilizado na ilha, mas só vale a pena para grupos, pois o aluguel diário custa caro. Por outro lado, dá bastante liberdade para percorrer San Andrés inteira.
Resolvi usar o transporte público, barato e prático. O trajeto, que teve como ponto de partida a praia Spratt Bight (onde eu estava hospedada), foi bem tranquilo. Desci na porta da Piscinita. A entrada custa 4.000 COP e dá direito a uns pedaços de pão para jogar para os peixes. É bonito, mas nada espetacular. Melhor chegar por volta das 13h, pois, antes disso, a concentração de turistas é grande.
Hoyo Soplador:
É totalmente sem graça. Trata-se de um buraco de onde sai água com bastante pressão. Um jato, apenas isso. O que vale mesmo é caminhar pelo entorno. Um restaurante localizado em frente ao mar, chamado Punta Sur, tem uma vista linda. Almocei no terraço do estabelecimento e tive uma ótima experiência. Também dá para visitar lojinhas de artesanato por ali.
Rocky Cay:
Para chegar, é necessário seguir para a Playa San Luis. Peguei um ônibus saindo da Spratt Bight e o motorista parou em frente ao clube que dá acesso à praia. Está escrito Decameron no muro. Você entra e já cai na areia. Nesse ponto, há guarda-volumes (5.000 COP), serviço de massagem, bar e restaurante.
A partir daí, é só entrar no mar e caminhar até Rocky Cay. Quem não dá pé pode ir nadando. É uma travessia curtinha, de uns três minutos. Amei esse passeio! Depois, parei na praia e fiquei descansando debaixo dos coqueiros.
Spratt Bight:
Está localizada bem no centro, próxima à maioria dos hotéis mais recomendados e dos bares e restaurantes. É, de longe, a praia menos atraente da ilha. É mais cheia que as outras e não tem tantas partes com sombra. Mas vale conhecer de qualquer forma.
Cayo Bolívar:
Dizem que é a parte mais linda de San Andrés, mas não pude visitar. Parece que o Exército ocupou a área porque o turismo estava causando muitos danos à região. Isso aconteceu em março de 2016. Portanto, pesquise para saber se o acesso foi liberado.
Por fim, vamos falar de grana. Recomendo levar cerca de 250 mil COP para San Andrés para fazer uma viagem confortável (quatro dias). Dependendo da cotação, é melhor comprar dólares aqui e trocar no aeroporto de lá. Foi o que fiz.
Aqueles que gostam de economizar podem recorrer ao fast-food e ao transporte público. No calçadão da Spratt Bight é possível encontrar vários restaurantes com preços acessíveis. Para se ter uma ideia, cada refeição sai a 30 mil COP, em média. Já o Subway, por exemplo, vende sanduíches a dez mil. Já nos estabelecimentos mais caros a conta fecha em, aproximadamente, 50 mil por pessoa.
*Viagem realizada em março de 2016
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